sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Nova fase

Coração apertado, medo do novo, momento de dúvidas e incertezas.
Ao compartilhar esses sentimentos, recebi a mensagem abaixo.
Pode parecer piegas, mas reflete muito a minha nova fase de vida.

"Nunca deixe de fazer algo de bom que seu coração lhe pede".

O tempo poderá passar, e a oportunidade também...


Nunca esqueça que:


META - a gente busca;

CAMINHO - a gente acha;

DESAFIO - a gente enfrenta;

VIDA - a gente inventa;

SONHO - a gente realiza.

domingo, 13 de junho de 2010

BOBOTIÊ Sul-africano

A Copa do Mundo já começou!

Vamos entrar no clima sul-africano e saborear um prato típico do país ao som das vuvuzelas?

Antes, porém, algumas informações gerais. A República da África do Sul está localizada no extremo sul do continente africano, com uma população de 48 milhões de pessoas, em uma área pouco menor que o estado do Calypso, ops, Pará.

E para sediar a Copa, as seleções poderão contar com dez estádios em nove cidades. Mesmo quem não entende de futebol, como eu, já ouviu falar que Johannesburgu é a principal cidade. Sendo assim, receberá o jogo de abertura e a final. Show!!!

Leigo, tomei a coragem de pegar algumas informações sobre a seleção da África do Sul na Revista Placar. O time não é preocupação pra gente, está no 88° lugar no ranking da FIFA, nunca saiu da primeira fase, participando somente da Copa do Mudno em 1998 e 2002. E o Parreira daqui do Brasil é o técnico do time, disputando a sua sexta Copa e batendo recorde.

Já chega de falar de futebol! Agora vamos pra um dos pratos típicos da África do Sul: O BOBOTIÊ!!!


Vamos precisar de 1kg de carne moída, pode ser patinho. Gente, pra quem não come carne, não sei se dá pra substituir por soja, mas se alguém quiser testar e me falar. Corte 1 pão, desses de padaria que a gente come pela manhã, o típico pão francês. Já corte em fatias grossas. 1 xícara de leite. 1 cebola grande em fatias fininhas. 12 amêndoas picadas e descascadas. Curry é tudo! Então, coloque 1 colher de sopa rasa. Pede pra colocar 1 colher de chá açafrão, deve ser pra ficar amarelo, tirem! 4 colhes de uva passa, sem semente. Por favor! Tem coisa mais chata do que ir com tudo pra cima do Bobotiê e ter que ficar tirando as sementes da boca! Não dá!!! 10 damascos lindos, gostosos e desidratados!!! 4 colheres de sopa de suco de limão! Louro, adoro o cheiro disso, coloque umas 6 folhas. E sal e pimenta do reino!!! Tirem a pimenta do reino, aqui em casa não entra, parece que é cancerígena!! Mas nunca entendo!! Esses pesquisadores são malucos, na mesma hora em que são publicas pesquisas que afirmam que a pimenta é cancerígena, saem outras afirmando que elas podem colaborar contra o câncer. Então, tentem a sorte!

E pra fazer?! É bem simples, como montar uma torta. Vamos pegar o leite e jogar em cima do pão em pedaços, coloque de molho numa tigela, e vai amassando bem devagar com o garfo.

Frite a cebola na margarina ou óleo em uma frigideira por 5 minutinhos. Depois junte a todos os ingredientes, pressionando sobre a folha de louro. Vira uma gororoba só! Tentem fazer isso numa forma refratária que pode ir ao forno, aquelas da Marinex, que eu tenho certeza que sua mãe ainda guarda do casamento! Ah, esperem, não coloquem o pão e o leite ainda não, segurem aí ainda, eles devem ir junto com o ovo, sal e pimenta (que até hoje os médicos não sabem dizer se causam ou não hemorróidas), tudo isso direto pro LEQUEDEFECADOR e depois pra cima da gororoba. Aí é só deixar no forno a 170º por uns 45minutos até que os ovos e o leite “se incorporem à massa” e a carne cozinhe.

A decoração fica a La vonté! Não vai comer o trem gelado! A forma se assemelha a um quibe assado, mas só a forma. Geralmente, acompanho quibe assado com arroz e uma salada de alface. Pro Bobotiê, o arroz é uma ótima pedida, melhor ainda salpicar coco ralado desidratado e nozes picadas. O sabor é bem diferente! Fica um pouco agridoce, o curry dá um toque sensacional! Os damascos tiram o sabor acentuado da carne!!! Sensacional!!!


Bjs e bon appetit!!!

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Traços simbólicos da religiosidade no mercado central

Algumas fotos tiradas por mim e que representam a religiosidade no mercado central:






sábado, 20 de fevereiro de 2010

Capa/Contra-capa

Para começar o ano de 2010 um pouco mais alegre e divertido, montei uma capa e contra-capa para o meu caderno da faculdade! Motivação para iniciar as aulas e começar o projeto de conclusão do curso! Espero que gostem!



Polaroid



Uma nova invenção poderá fornecer uma nova oportunidade de “imprimir a realidade”. Trata-se uma câmera inspirada na Polaroid, em que você poderá imprimir os seus vídeos instantaneamente.
Agora não é só o Harry Potter que poderá ter na carteira uma fotografia em movimento dos seus pais na carteira. Além disso, poderemos contar ainda com um adereço a mais: o som.


Fonte: G1

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Publicar ou não publicar?


Há um tempo escrevi algo relacionado com quadrinhos, peguei alguns textos e discussões sobre a republicação das histórias do tintim no Congo. Essa é só mais uma das minhas doideiras pra tentar relacionar textos. Não tenho todos os fragmentos dos quadrinhos, vou tentar encontrar e escanear, alguns estão nos links, mas acho que dá pra ter uma idéia do que eu estava querendo passar. Esse meu texto foi publicado no site quadrinho.com , mas fiz algumas novas mudanças. Veja:

Os textos Congolês apresenta queixa contra "Tintin no Congo" http://jn.sapo.pt/paginainicial/interior.aspx?content_id=706127 e “Tintim no País do Racismo?” http://euroquadrinhos.wordpress.com/2007/07/17/tintim-no-pais-do-racismo/ retratam o polêmico quadrinho “Tintim no Congo”.

O primeiro texto, de forma sucinta, apresenta denúncias racistas, porém coloca alguns argumentos de Hergé (criador de Tintim) afirmando ele não gostava dos colonialistas e que algumas vezes até denunciou o tráfico de escravos, isso acaba desviando um pouco o foco das denúncias. O segundo busca, em meio a tantos exemplos, justificar a atitude de Hergé, afirmando que não há nada de racismo, mas sim uma paternidade por parte do Tintim. Para desviar a atenção no que diz respeito ao racismo presente nos quadrinhos, o texto expõe problemas que, Pedro Bouça, autor do texto, diz que são muito mais relevantes, como a violência contra animais, que ele afirma ser muito mais chocante que o “paternalismo” de Tintim.

Os dois sites são europeus e podem apresentar uma visão européia e ligada a um sentimento imperialista e de soberania. Percebe-se também que há um extremo descaso na forma como as tirinhas foram retratadas pelas notícias. Os argumentos apresentados pelos autores do texto são muito vagos e não retratam historicamente o peso e as conseqüências do imperialismo nas nações por eles dominadas.

J.Hobsbawn (historiador marxista) coloca no capítulo 3 de "A Era dos Impérios", que o mundo havia se transformado em um "mundo dos impérios", onde os "avançados" dominavam os "atrasados". A África foi um dos continentes que mais sofreu naquele período, pois foi inteiramente recortada, repartida por diversos impérios europeus - não só belga, mas também francês, alemão, português e espanhol. E este recorte realizou-se de forma cruel por não respeitar as diferentes culturas presentes no continente.

A presença das locomotivas no primeiro quadro já revela uma das características do mundo naquele período, em que a ampliação da rede ferroviária era cada vez mais intensa e incorporava até países atrasados para torná-los mais acessíveis. Segundo Hobsbawn, devido ao desenvolvimento tecnológico, era necessária a matéria-prima. Então, os nativos do Congo submeteram-se à exploração para a extração da borracha encontrada nas florestas tropicais. Este abuso da mão-obra congolesa era rentável para os europeus já que os africanos eram "seres de fácil dominação" e não custava caro mantê-los. Apesar de todo este aspecto brutal de exploração, as tirinhas retratam apenas uma Bélgica que leva à África a civilidade, sem demonstrar os verdadeiros interesses e horrores cometidos no Congo.

Não há como negar o fato de que os nativos eram tratados como imbecis, preguiçosos, crianças. O modo como os nativos falam é representado de uma forma medíocre nas tirinhas. Hobsbawn mesmo, afirma que os não-europeus eram geralmente tratados como inferiores, indesejáveis, fracos e atrasados, ou mesmo infantis - eram objetos perfeitos de conquista.

Os quadrinhos ilustram notavelmente quão forte foi a divisão dos "avançados" e "atrasados", fortes fracos, apresentados por Hobsbawn. Até o cachorro europeu prontifica-se ajudar a levantar a locomotiva, enquanto os nativos são aparecem como fracos, preguiçosos e cansados. Nesse quadro, vemos o grau de superioridade branca, revelando o pensamento da época baseado no sentimento de superioridade do "civilizado" em relação ao "primitivo".

Hobsbawn afirma que a conquista colonial abriu o caminho para a ação missionária. Isso também é retratado nos quadros que mostram à Bélgica e ao mundo o "magnífico" empenho missionário no Congo. Exemplo disso é o trabalho do Padre de educação e saúde, o qual traz a ocidentalização, e junto a dependência, ao mundo "desenvolvido". A educação estilo ocidental apresentada por Hobsbawn é retratada pelos seguintes elementos que foram acrescentados à cultura daquele povo: a sala de aula, o comportamento baseado no silêncio, a lousa, as cadeiras e as carteiras.

Tintim, representando a superioridade da raça Belga, leva o conhecimento e a civilidade e os impõe aos nativos, difundindo um pensamento de não pertença àquela terra. O novo pensamento defende que a Bélgica seria a nova pátria para eles, a única verdadeira civilização. Ora, que paternalismo é esse que extermina a cultura, que impõe valores tão diferentes e que trata os nativos com tanta bagatela?

Se o que foi escrito expressa a mentalidade da época e Hergé era fruto dessa mentalidade, a republicação fere o sentimento daqueles que viram seus antepassados vítimas do impacto econômico, político e cultural do imperialismo Belga no Congo, que tem reflexos até hoje. A republicação é justificada para o estudo histórico e da obra, mas se o consumo do material é só para simples entretenimento, percebemos que o racismo está longe de ser um dos problemas extintos do mundo atual.



sábado, 14 de novembro de 2009

você muda tudo muda você

Então, força do hábito, sempre início com então. Estou pretendendo voltar a escrever, talvez ninguém leia, mas não importa, espero colocar aqui algumas palavras do meu cotidiano. Colocava culpa no tempo, mas ele não tem nada a ver com isso.

Muita coisa mudou, mas que bom né? O pior seria se eu continuasse o mesmo. É impossível! Não tem como ser o mesmo Nayran. Da hora que eu saio pra ir pra estágio, 6h, até a hora que eu chego da faculdade, 0h, muita coisa muda. Erros e acertos que fazem de mim uma nova pessoa. Fico pensando nesse povo que casa, depois de alguns anos de relacionamento eles não são mais os mesmos, é óbvio, e isso é difícil de entrar na cabeça deles.

Então, dia 04 e 08 de novembro foi aniversário dos meus pais, estava distante, alguns abraços, um parabéns e passou. Sei que eles merecem mais, merecem tudo! Fiquei numa inquietação, acho que eles nunca vão ler isso, precisava de um espaço. Nunca tive problemas sérios com eles, sempre me apoiaram em tudo. Muitos amigos não suportam, não entendem seus pais, em muitos momentos eu também não entendi se aquela era a melhor escolha para mim, mas fazer o que, eles não tiveram a mesma criação, as mesmas oportunidades e experiências.

Acredito muito no que fala um grande amigo meu: “Temos que aprender a sermos pais dos nossos pais”. Complexo, difícil! Exige um esforço tremendo! Mas é uma forma para não nos arrependermos de tudo aquilo que poderíamos ter vivido ou falado com eles, afinal ninguém é eterno.

Fazemos tudo para nos tornar diferentes, mas será mesmo? O que de fato estamos escolhendo para mudar? Será que vamos ter que passar pelo complexo de Elis e sofrer a “dor de perceber que apesar de termos feito tudo que fizemos ainda somos os mesmos e vivemos como os nossos pais”.

Não é auto-ajuda, é um pouco de mim, fica a dica!









2 meses.